sábado, 7 de março de 2015

SER PROFESSORA: AVALIAR E SER AVALIADA
FICHAMENTO

A professora deve informar o que cada aluno e aluna sabe e atribuir um valor a seus conhecimentos. Tarefa árdua, constantemente aprendida como um processo simples. (p.13)
 “A professora deve estar sempre acompanhando o aprendizado do aluno já que é mediadora do conhecimento e daí ela é responsável pelo aprendizado dos seus alunos (a)s”
A avaliação como tarefa escolar, para estudantes e professores, inscreve-se num conjunto de práticas sócias que tomam o conhecimento como meio para manipular e dominar o mundo, percebido mediante uma concepção mecanicista da natureza [...]. (p.15)
“A avaliação é um processo pelo qual os professores procuram avaliar o aluno tendo como objetivo ver se o mesmo absolveu o conteúdo anterior a avaliação, mas em meu ponto de vista acho que nem toda avaliação justifica a aprendizagem do aluno pois muitos dos mesmo faz uma avaliação baseado nas escolas”
A avaliação classificatória configura-se com as ideias de mérito. Julgamento punição e recompensa, exigindo o distanciamento entre os sujeitos que se entrelaçam nas praticas escolares cotidianas. Assim a professora precisa tornar o outro sujeito da relação um objeto de conhecimento [...]. (p.15)
“Dentro da pratica avaliativa o aluno se encontra em uma determinada situação a qual deve fazer uso de seus conhecimentos, pois é através dele que o mesmo vai esta, apto a ser bem avaliado já que o objetivo da professora é ver se suas praticas de ensino esta ou não sendo adequada as suas aulas”.

Os diversos instrumentos de avaliação viabilizam o distanciamento entre o sujeito que conhece neste caso a professora que avalia do objeto de conhecimento, aqui representado pelo estudante que esta sendo avaliado. (p.16)
“Aqui vejo que existe uma grande distancia entre a professora e seus alunos mesmo ela fazendo uso dos conteúdos abordados nas aulas para avaliar os alunos de certa forma ainda se sente superior pois em meu ponto de vista o professor sempre será superior ao aluno daí ele pode usar determinados métodos de avaliação para avaliar seus alunos”
 Entre a professora e seus alunos e alunas interpõem-se instrumentos e procedimentos-provas, testes, arguições, fichas, boletins com a finalidade de aferir o conhecimento que o (a) estudante possui. (p.17)
“Hoje é visto muito ainda essas formas de avaliação da aprendizagem do aluno onde o professor com esses métodos em muitos dos casos impõe medo sobre o aluno, mas tudo isso é ainda as únicas formas de avaliação do sistema de avaliação especialmente no ensino fundamental”

A avaliação, assim considerada, não se refere a aprendizagem e ao ensino como processos interativos e intersubjetivos, mas sim ao rendimento como resultado verificável(barriga,2001), que pode ser medido, nomeado, classificado e hierarquizado.(p.18)
                                                      “Segundo o autor a avaliação tem sua pauta principal na questão do resultado do aluno ver a questão da nota”
A avaliação do rendimento escolar, indispensável ao processo classificatório, inscreve-se nas praticas social, cujo objetivo ao examinar é vigiar e punir, como tão bem demonstrou Foucault. Na escola, a aprendizagem, assim como o ensino, seria decorrência de um sistema eficiente de vigilância e de punição facilmente traduzível em provas, testes, notas, conceitos, recuperação, aprovação e aprovação. (p.19)
“pode ser observado que o rendimento escolar é o que importa para o sistema avaliativo nas escolas, vejo que em muitos dos casos existem escolas que fogem do conceito de saber avaliar realmente a aprendizagem de seus alunos”
A professora é apresentada como o sujeito que atua sobre os alunos e alunas transformados em objetos de conhecimentos no processo avaliativo. (p.19)
“A professora é um sujeito que media o aluno ao conhecimento procurando ajuda-los no processo de aprendizagem”
O cotidiano escolar mostra como é frágil à definição do que sujeito do conhecimento e do que é o objeto de conhecimento a avaliação remete a uma ação da professora sobre os alunos e alunas, muitas vezes vista como uma relação de poder. (p.20)
“Vemos aqui a professora como o sujeito do conhecimento que media o aluno objeto do conhecimento que ira aprender com a professora aqui pode ser vista a professora como superior ao aluno e essa relação é vista como uma relação de poder”
Essa avaliação permite verificar o rendimento da professora; o resultado de sua turma indica seu desempenho, que pode ser medido, produzindo uma classificação na qual a professora é exposta ao avaliar também é avaliada. (p.20)
“Além de a professora avaliar o aluno ela também é um sujeito que esta sendo avaliada o tempo todo, pois também os seus comportamentos implica avaliação”
Como a centralidade da prática avaliativa na modalidade classificatória está no controle, mesmo quando o (a) aluno (a) negasse a participar do processo ou a realizar alguma tarefa, seu rendimento é medido ou ao menos é o que se pretende. (p.22)
“Mesmo o aluno ou aluna se negando a participar do processo de avaliação ele ou ela esta a cada instante sendo avaliado, pois o objetivo do professor ou da professora é avaliar seus alunos”.
No cotidiano escolar, avaliando e sendo avaliada a professora vai aprendendo duas lições contraditórias; é preciso classificar para ensinar; e classificar não ajuda ensinar melhor, tampouco a aprender mais- classificar produz exclusão e para ensinar é indispensável incluir. (p.23)
                                                           “A interação entre a professora e seus alunos e alunas se dar para que possa ser vista como está a relação entre a mesma e seus alunos daí ela vai aprendendo o que se deve e o que não se deve dentro da sala de aula como é a questão da exclusão, que pra se ter um bom processo de ensino deve se fazer uso da inclusão e não da exclusão”
A avaliação realiza-se com a compreensão de que o ato do conhecimento e o produto do conhecimento são inseparáveis. (p.31)
“O aluno sendo produto do conhecimento é inseparável do seu ato cujo mesmo o motiva ir além à busca de novos conhecimentos”
Para avaliar, é preciso produzir instrumentos e procedimentos que nos ajudem a dar voz e viabilidade ao que é silenciado e apagado. Com muito cuidado, porque a intenção não é melhor contralar e classificar, mas sim melhor compreender e interagir. (p.32)
“Para avaliar deve-se haver uma interação entre o sujeito que avalia, ou seja, o professor e o aluno o objeto avaliado”.
A avaliação vem marcando expondo, classificando e excluído os alunos e alunas que não aprende os professores que não ensinam as famílias que não colaboram, os funcionários que não tem competência. (p.33)
“De certa forma vemos que a avaliação aqui assumiu um papel bastante excludentes onde muitos alunos são excluídos pelo papel da avaliação que se assumi rígida nesse contexto avaliativo”
[...] O que abre a possibilidade de avaliar com o outro em que avaliar é indagar e indagar-se num processo compartilhado, coletivo, em que todos se aventuram ao conhecimento buscando o autoconhecimento. Processo em que a interação sujeito-sujeito é indispensável e insubstituível. (p.34)
                                                    “Para que a avaliação se torne, mas positiva no contexto de aprendizagem e não de exclusão de alunos é preciso que aja uma melhor interação entre o professor e seus alunos só então a avaliação será vista como um processo para análise de conhecimento”.



REFERENCIA
ESTEBAN, Maria TERESA. Ser professora: avaliar e ser avaliada. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Escola, currículo e avaliação. 2. Ed. São Paulo, Cortez, 2005, p.13-37.


Fichamento extraido do texto avaliar e ser avaliado com afinalidade de mostrar que o professor tem que esta atento no aprendizado do aluno.

 


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