SER PROFESSORA: AVALIAR E SER
AVALIADA
FICHAMENTO
A professora deve informar o que cada aluno e aluna sabe e atribuir um valor a seus conhecimentos. Tarefa árdua, constantemente aprendida como um processo simples. (p.13)
“A professora deve estar sempre acompanhando o
aprendizado do aluno já que é mediadora do conhecimento e daí ela é responsável
pelo aprendizado dos seus alunos (a)s”
A
avaliação como tarefa escolar, para estudantes e professores, inscreve-se num
conjunto de práticas sócias que tomam o conhecimento como meio para manipular e
dominar o mundo, percebido mediante uma concepção mecanicista da natureza [...].
(p.15)
“A avaliação é um
processo pelo qual os professores procuram avaliar o aluno tendo como objetivo
ver se o mesmo absolveu o conteúdo anterior a avaliação, mas em meu ponto de
vista acho que nem toda avaliação justifica a aprendizagem do aluno pois muitos
dos mesmo faz uma avaliação baseado nas escolas”
A
avaliação classificatória configura-se com as ideias de mérito. Julgamento
punição e recompensa, exigindo o distanciamento entre os sujeitos que se
entrelaçam nas praticas escolares cotidianas. Assim a professora precisa tornar
o outro sujeito da relação um objeto de conhecimento [...]. (p.15)
“Dentro da pratica
avaliativa o aluno se encontra em uma determinada situação a qual deve fazer
uso de seus conhecimentos, pois é através dele que o mesmo vai esta, apto a ser
bem avaliado já que o objetivo da professora é ver se suas praticas de ensino
esta ou não sendo adequada as suas aulas”.
Os
diversos instrumentos de avaliação viabilizam o distanciamento entre o sujeito
que conhece neste caso a professora que avalia do objeto de conhecimento, aqui
representado pelo estudante que esta sendo avaliado. (p.16)
“Aqui vejo que existe
uma grande distancia entre a professora e seus alunos mesmo ela fazendo uso dos
conteúdos abordados nas aulas para avaliar os alunos de certa forma ainda se
sente superior pois em meu ponto de vista o professor sempre será superior ao
aluno daí ele pode usar determinados métodos de avaliação para avaliar seus
alunos”
Entre a professora e seus alunos e alunas
interpõem-se instrumentos e procedimentos-provas, testes, arguições, fichas, boletins
com a finalidade de aferir o conhecimento que o (a) estudante possui. (p.17)
“Hoje é visto muito
ainda essas formas de avaliação da aprendizagem do aluno onde o professor com
esses métodos em muitos dos casos impõe medo sobre o aluno, mas tudo isso é
ainda as únicas formas de avaliação do sistema de avaliação especialmente no
ensino fundamental”
A
avaliação, assim considerada, não se refere a aprendizagem e ao ensino como
processos interativos e intersubjetivos, mas sim ao rendimento como resultado
verificável(barriga,2001), que pode ser medido, nomeado, classificado e
hierarquizado.(p.18)
“Segundo o autor a
avaliação tem sua pauta principal na questão do resultado do aluno ver a
questão da nota”
A
avaliação do rendimento escolar, indispensável ao processo classificatório, inscreve-se
nas praticas social, cujo objetivo ao examinar é vigiar e punir, como tão bem
demonstrou Foucault. Na escola, a aprendizagem, assim como o ensino, seria
decorrência de um sistema eficiente de vigilância e de punição facilmente traduzível
em provas, testes, notas, conceitos, recuperação, aprovação e aprovação. (p.19)
“pode ser observado que
o rendimento escolar é o que importa para o sistema avaliativo nas escolas,
vejo que em muitos dos casos existem escolas que fogem do conceito de saber avaliar
realmente a aprendizagem de seus alunos”
A
professora é apresentada como o sujeito que atua sobre os alunos e alunas
transformados em objetos de conhecimentos no processo avaliativo. (p.19)
“A professora é um
sujeito que media o aluno ao conhecimento procurando ajuda-los no processo de
aprendizagem”
O
cotidiano escolar mostra como é frágil à definição do que sujeito do
conhecimento e do que é o objeto de conhecimento a avaliação remete a uma ação
da professora sobre os alunos e alunas, muitas vezes vista como uma relação de
poder. (p.20)
“Vemos aqui a
professora como o sujeito do conhecimento que media o aluno objeto do
conhecimento que ira aprender com a professora aqui pode ser vista a professora
como superior ao aluno e essa relação é vista como uma relação de poder”
Essa
avaliação permite verificar o rendimento da professora; o resultado de sua
turma indica seu desempenho, que pode ser medido, produzindo uma classificação
na qual a professora é exposta ao avaliar também é avaliada. (p.20)
“Além de a professora
avaliar o aluno ela também é um sujeito que esta sendo avaliada o tempo todo,
pois também os seus comportamentos implica avaliação”
Como
a centralidade da prática avaliativa na modalidade classificatória está no
controle, mesmo quando o (a) aluno (a) negasse a participar do processo ou a
realizar alguma tarefa, seu rendimento é medido ou ao menos é o que se pretende.
(p.22)
“Mesmo o aluno ou aluna
se negando a participar do processo de avaliação ele ou ela esta a cada
instante sendo avaliado, pois o objetivo do professor ou da professora é
avaliar seus alunos”.
No
cotidiano escolar, avaliando e sendo avaliada a professora vai aprendendo duas
lições contraditórias; é preciso classificar para ensinar; e classificar não
ajuda ensinar melhor, tampouco a aprender mais- classificar produz exclusão e
para ensinar é indispensável incluir. (p.23)
“A interação entre a professora e
seus alunos e alunas se dar para que possa ser vista como está a relação entre
a mesma e seus alunos daí ela vai aprendendo o que se deve e o que não se deve
dentro da sala de aula como é a questão da exclusão, que pra se ter um bom
processo de ensino deve se fazer uso da inclusão e não da exclusão”
A
avaliação realiza-se com a compreensão de que o ato do conhecimento e o produto
do conhecimento são inseparáveis. (p.31)
“O aluno sendo produto
do conhecimento é inseparável do seu ato cujo mesmo o motiva ir além à busca de
novos conhecimentos”
Para
avaliar, é preciso produzir instrumentos e procedimentos que nos ajudem a dar
voz e viabilidade ao que é silenciado e apagado. Com muito cuidado, porque a
intenção não é melhor contralar e classificar, mas sim melhor compreender e interagir.
(p.32)
“Para avaliar deve-se
haver uma interação entre o sujeito que avalia, ou seja, o professor e o aluno
o objeto avaliado”.
A
avaliação vem marcando expondo, classificando e excluído os alunos e alunas que
não aprende os professores que não ensinam as famílias que não colaboram, os
funcionários que não tem competência. (p.33)
“De certa forma vemos
que a avaliação aqui assumiu um papel bastante excludentes onde muitos alunos
são excluídos pelo papel da avaliação que se assumi rígida nesse contexto
avaliativo”
[...]
O que abre a possibilidade de avaliar com o outro em que avaliar é indagar e
indagar-se num processo compartilhado, coletivo, em que todos se aventuram ao
conhecimento buscando o autoconhecimento. Processo em que a interação
sujeito-sujeito é indispensável e insubstituível. (p.34)
“Para que a
avaliação se torne, mas positiva no contexto de aprendizagem e não de exclusão
de alunos é preciso que aja uma melhor interação entre o professor e seus
alunos só então a avaliação será vista como um processo para análise de
conhecimento”.
REFERENCIA
ESTEBAN,
Maria TERESA. Ser professora: avaliar e ser avaliada. In: ESTEBAN, Maria Teresa
(org.). Escola, currículo e avaliação.
2. Ed. São Paulo, Cortez, 2005, p.13-37.
Fichamento extraido do texto avaliar e ser avaliado com afinalidade de mostrar que o professor tem que esta atento no aprendizado do aluno.
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